Como criar filhos felizes? As mães dinamarquesas explicam para nós

Chega à Itália o manual mais vendido já publicado em 19 países: PARENT, o método dinamarquês de criar filhos felizes

Vamos começar com um fato: o Dinamarca domina o ranking de países mais felizes do mundo. De facto, também este ano, de acordo com o World Happiness Report encomendado pelas Nações Unidas, o país escandinavo está em primeiro lugar e, em geral, está sempre no topo do ranking. Sistema social, governo ou produto interno bruto parecem não ser suficientes para explicar tanta felicidade. Do que depende então?

Os autores de "PARENT, a maneira dinamarquesa de criar filhos felizes"formularam uma teoria tão simples quanto revolucionária: não será a mães o dinamarquês "responsável" por muitos crianças felizes? Que crescer e se tornar os adultos de amanhã espalhará essa felicidade por sua vez? Iben Sandahl, Psicólogo dinamarquês, e Jessica Alexander, Jornalista americano (mas casado com um dinamarquês) não tem dúvidas e redigiu um verdadeiro guia prática para o benefício de pais de todo o mundo.

Segundo os dois autores, o segredo da felicidade infantil (e a serenidade familiar em geral) pode ser resumida em uma sigla: P.A.R.E.N.T. (pai). Os 6 pontos principais são: Toque (jogos), Autenticidade (autenticidade), Reenquadramento (renovação), Empatia (empatia), Sem Ultimato (sem ultimato) e Toghetherness (intimidade). Vejamos resumidamente, ponto a ponto, o que é e como aplicá-lo também no nosso dia-a-dia.

As regras de ouro para criar filhos felizes:

1 - Jogue

Para o Mães italianas estruturar o dia de seus filhos entre escola, esporte e cursos de todos os tipos tornou-se a norma. Na Dinamarca, por outro lado, é dada grande importância à jogo grátis, que ensina as crianças a controlar as emoções e o estresse. Brincando ao ar livre (mesmo no inverno!), crie formas e horários para brincar, interagir com os colegas e irmãos sem a interferência de um adulto, todas são atividades importantes para o crescimento de crianças. Vamos nos lembrar disso da próxima vez que ficarmos tentados a preencher a agenda de nossos filhos pior do que um gerente de negócios!

Leia também: Jogando você conhece o mundo

2 - Autenticidade

"Lá sinceridade isso cria uma maior autoconsciência. "Comece com essa suposição e sempre tente dizê-la verdade para seu filho. Não o elogie demais: muitos elogios prejudicamauto estima e eles parecem falsos. Diante de um desenho, não se deve dizer de imediato que se trata de uma "obra-prima": a criança se ilude como um "gênio". Os autores recomendam focar em habilidades reais da criança: fazer perguntas sobre o tipo de cores utilizadas, o assunto ou as emoções sentidas pela criança na realização do desenho ajuda os mais pequenos a se concentrarem na tarefa realizada. Além de ensinar ohumildade.

3 - Reenquadramento (reestruturação)

Mudar seu ponto de vista: ou seja, enfrentar uma situação desagradável ao se concentrar em lado positivo das coisas. Uma atitude simples mas capaz de mudar completamente a nossa atitude perante a vida. Esta habilidade é a base de resiliência: adquirir os recursos necessários para superar um evento traumático, transformando as dificuldades e mudando o ponto de vista.

Leia também: Desenvolva a resiliência em crianças com a ajuda de contos de fadas

4 - Empatia (empatia)

EU'empatia se desenvolve desde os primeiros meses de vida: o recém-nascido de fato se conecta a emoções e os humores da mãe e "treina" para fazer isso mais tarde com outras pessoas. É claro que também devemos estimular nossos filhos a desenvolver empatia, tentando entender suas emoções. Se o pequeno está triste, não vamos menosprezá-lo, mas tentar perguntar-lhe porque se sente assim e que emoções sente. Empatia, a capacidade de se colocar no lugar dos outros, é um grande passo em direção felicidade coletivo.

Leia também: Como ajudar seu filho a desenvolver empatia

5 - Sem ultimatos (sem ultimatos)

Ou seja: mais autoridade e menos autoritarismo, assim como os pais dinamarqueses fazem. Punições, palmadas ou ultimatos geram um círculo vicioso de temer e mal-entendidos mútuos. Os autores explicam que "O comando instilando o medo envolve um problema, porque o respeito não é promovido: sim promove medo". As regras devem ser impostas com autoridade, calma e carinho. Sem gritos e ameaças. Certamente no início não será fácil, principalmente se o mecanismo de autoridade já foi acionado. Mas os autores lembram também que" calma gera calma ": não tente acalmar seu filho gritando mais do que ele!

Leia também: Eduque sem gritar

6 - Toghetherness (intimidade)

Isso é o que eu Dinamarqueses eles chamam de "higiene": passagem do tempo juntos para amigos e parentes e criar umambiente aconchegante na casa. Para eles, é um estilo de vida real que envolve pais e filhos, mas também um próximo rede social e familiar. Brincar juntos, cozinhar e desfrutar da intimidade mútua e da companhia em geral fortalecem o bem-estar de cada um.
Como podemos trazer um pouco dessa "higiene" para nossa casa? Os autores recomendam criar um ambiente acolhedor em casa (acendendo velas ou fazendo velas pequenas decorações feitas à mão), mas também para parar de reclamar, organizar atividades em grupo e estimular as crianças a brincar (sem aparelhos eletrônicos!).

A maneira dinamarquesa de criar filhos felizes e serem pais felizes, por Jessica Alexander e Iben Sandhal (Newton Compton)

Artigos interessantes...