Tudo vai ficar bem. Livro de Virgilio Sacchini

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Histórias de coragem, entre a medicina e a vida do ilustre oncologista

Quem decide ser médico faz um juramento que, nas palavras ditas, quase configura uma missão. Uma profissão voltada para a melhoria da qualidade de vida da humanidade não exclui, porém, o desejo e a possibilidade de se destacar, de se dar a conhecer pelo seu valor.

Virgilio Sacchini É um de luminares mais ilustres da oncologia Na Itália. De Nova York voltou para a Itália em 2021-2022, quando decidiu abandonar o emprego no mais renomado hospital de câncer do mundo, bem como o professor titular em uma das mais reconhecidas universidades americanas que havia conquistado com grandes sacrifícios (e méritos). Ele então deixou o Memorial Sloan Kettering Cancer Center em Nova York para o Instituto Europeu de Oncologia fundado por Umberto Veronesi.

Livro dele " Tudo vai ficar bem "é um tipo de reflexão na condição de médicos na Itália e no exterior, mas também uma excursão por uma doença que afeta cada vez mais pessoas: o cancer.

Ainda hoje, o próprio nome desse mal provoca terror e custos. A única maneira de derrotá-lo é lá prevenção e a diagnóstico precoce, por isso nunca devemos baixar a guarda.

Sacchini acredita que estamos em desvantagem apenas temporária em relação a esse mal; além disso, presta muita atenção não só aos aspectos clínicos e científicos da doença, mas também aos implicações humanas para os pacientes. E é justamente disso lado emocional do qual ele nos fala através das páginas deste livro convincente que desvenda não só a sua vida, mas também casos "humanos" com quem ele entrou em contato.

Porque todo paciente antes de ser também é uma pessoa, com implicações psicológicas que podem interferir também no trabalho do médico e no tratamento a que é submetido.

Ele, portanto, refaz os diferentes experiências vividas ao longo da carreira e que não esqueceu, considerando-os antes tão importantes que foram escritos e divulgados.

E assim ficamos sabendo do soldado americano Frank que, para não ter que enfrentar novamente as missões de guerra no Oriente Médio, se convence de que está doente de câncer, ou Valéry, que insiste em não aceitar os tratamentos que lhe são oferecidos. ela, mas com essa negação dele, ele só precisa de atenção. Mas também se fala de Paulette que, como boa psicóloga, decide focar na doença para combatê-la e voltar à vida.

Como observa o autor, por vezes, “mesmo quem se considera fraco pode encontrar recursos que nem mesmo pensava possuir. Em suma, ao contrário do que Manzoni pôs na boca do tímido Dom Abbondio, a coragem que se "pode dar". E como ".

E então vislumbram-se a infância de Sacchini, suas amizades, os anos dedicados ao estudo e à formação, sua expatriação para a América, contando ao leitor as últimas fronteiras da pesquisa do câncer, as terapias mais inovadoras e os medicamentos mais promissores.

Porque, afinal, vai dar tudo certo.

Virgilio Sacchini após suas primeiras experiências profissionais no Instituto do Câncer de Milão, em 1994 seguiu Umberto Veronesi, fundador do Instituto Oncológico Europeu, assumindo então a vice-direção do departamento de mama. Desde novembro de 2000, ele trabalha no Memorial Sloan Kettering Cancer Center em Nova York. Ele é professor de cirurgia na Cornell University. De maio de 2021-2022 é diretor do programa de mama do IEO em Milão. De 2021 a 2022, ele também é professor de cirurgia na Universidade Estadual de Milão. Para Mondadori escreveu, com Sergio Perego, Dê sempre esperança (2011).

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