Vivendo melhor (segundo a ciência): os segredos para uma vida mais feliz

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A receita da felicidade existe. Alguns gestos simples são suficientes. Descubra as dicas da ciência

De acordo com um estudo da revista científica Pesquisa de Indicadores Sociais, as pessoas mais infelizes são as que passam mais tempo em frente à televisão. Isso porque quem assiste muita TV tende a se isolar, interagir menos e, consequentemente, se fechar mais em relação aos outros. Pelo contrário, ver menos televisão significa ter interesses diversos, cultivá-los e ter uma vida social mais intensa.

Pode parecer contra-intuitivo, mas envelhecer ajuda você a ser mais feliz. Isso mesmo: as doenças e os cabelos brancos não são necessariamente acompanhados de crises depressivas ou de mau humor, pelo contrário. Diversas pesquisas mostraram que a felicidade está aumentando entre as pessoas de meia-idade.

“A expectativa de prazer é em si mesma o prazer”, disse o filósofo Gotthold Ephraim Lessing e a ciência parece concordar com ele. Vários estudos têm mostrado que planejar uma viagem te deixa mais feliz do que não empreendê-lo. Pensando nisso, de fato, o entusiasmo é maior durante todo o período que antecede a partida do que no próprio momento em que se vive. Provavelmente porque pensar no momento em que poderemos gozar as férias ajuda a enfrentar melhor as armadilhas do dia a dia e a manter o bom humor, mais do que o momento em que estamos confortavelmente deitados na praia sem pensar muito.

As mudanças nem sempre são necessariamente ruins. Em vez. De acordo com algumas pesquisas, mesmo que você esteja fazendo algo que o deixa feliz, no longo prazo o hábito sempre prevalece. Movendo as águas e interromper a rotina ajuda a mantê-lo ativo e focado. Os especialistas sugerem, por exemplo, mudar de hobbies de vez em quando e empreender novos, para experimentar algo que dê estímulos diferentes.

A felicidade é contagiante. De acordo com um estudo da revista científica britânica BMJ, cercar-se de pessoas positivas ajuda a ser mais sereno e otimista. Isso não significa que seja certo excluir os amigos mais sombrios da vida, muito pelo contrário. De acordo com os pesquisadores, você pode tentar acionar uma espécie de mecanismo em cadeia por meio do qual, se você se cercar de pessoas felizes, poderá ser o portador saudável da felicidade para outra pessoa.

Um passeio no parque, um piquenique na floresta, uma viagem para fora da cidade. Mergulhar no verde ajuda a desligar e relaxar. Ficar muito tempo na cidade, por outro lado, aumenta o nível de estresse, mesmo ficando em casa sem fazer nada. Reserve um tempo para entrar em contato com a natureza e apreciar a beleza dos prados e flores, logo você sentirá os benefícios.

Um estudo do Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária mostrou que as pessoas que participam de atividades culturais são mais felizes e mais satisfeitas do que aquelas que não se importam. Mais um motivo para sair de casa neste fim de semana em busca das exposições mais interessantes da cidade.

Ter um animal de estimação em casa ajuda a melhorar o humor é um fato. A terapia para animais de estimação é agora um método reconhecido em todo o mundo. Agora, um estudo do Jornal de Personalidade e Psicologia Social, o que demonstra como o convívio com um amigo de quatro patas (cão ou gato) aumenta o nível de autoestima, o sentimento de pertença e dá maior sentido à existência. Nada mal para pequenas criaturas.

Ser útil para os outros tem um benefício duplo: um faz o bem para si mesmo e para o próximo. De acordo com um estudo publicado na revista Science, as pessoas que fazem caridade ou voluntárias tendem a se sentir mais satisfeitas e com um humor melhor, acabando por se tornar mais felizes do que aquelas que não se importam com os outros.

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